quarta-feira, 27 de maio de 2009

Se no silêncio te escondes

Se no silêncio te escondes
Desconfiado e curioso
Receando o que sentes
Porque sorris escondido
Na mistura de aromas
Confusos e maravilhosos

Sentes os gestos
Relembras palavras
Sentes a incerteza
Do momento
Que não esperavas
Mas sonhavas

Queres abraçar
Flor que nasce sem saber
No jardim que secou um dia
Cores que desapareceram
Levando a alegria saudosa
Incertezas sentidas
Angustia recordada

Mas algo desperta
Queres sentir
Deixar-te levar pela emoção
Sentir de novo
Sonhar e voar

Envolver o sorriso
Eterno e simples
Da flor que nasceu
De aroma sincero
E com uma cor diferente
Penetrou no espaço
Algures no teu ser perdido

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