quarta-feira, 27 de maio de 2009

Quando os ventos sopram por vales

Quando os ventos sopram por vales
Verdejantes e extensos de aromas
Que penetram de forma doce no meu ser
Sinto o calor das emoções que percorreram
O meu corpo enquanto recordo dias passados
Numa mistura de intensos sabores
Sinto o cheiro da chuva que caí
E a terra que se delicia com cada gota
Deixando no ar um cheiro de memórias
Recentes e intensas
Que me envolvem na saudade
Da dor da distância
Um rio que corre pelo vale
Com calma e serenidade
Que abraça a vegetação
De forma suave e ternurenta
Como um abraço
De dois amantes
Que se amam e sentem
De forma única e especial
Com sentimentos que se conquistam
De forma mágica
E que tal como o rio
Deviam esses sentimentos seguir
Sem medo e receios
Vivendo cada segundo de forma real
Na razão que tal como o rio segue para o mar
Também o amor quando existe deve ser vivido
Deixar fugir o amor sem lutar é deixar
A alma morrer...

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