sexta-feira, 22 de maio de 2009

Fecha os olhos

Fecha os olhos e inspira fundo. Imagina-te a voar. Sente a leveza desse voo e embala a tua alma enquanto varres o céu azul. Vislumbra do alto as cores que a mãe natureza nos oferece. Sente os aromas que se misturam no ar e deixa que os mesmos invadam o teu ser. Um calor, uma sensação de bem-estar invade-te. Sentes a liberdade que o teu ser anseia...abre os olhos. Olha à tua volta e pensa...sonha...mas sente o sonho e não o deixes fugir. Nele reside o teu eu, aquele que espreita timidamente por vezes, mas que se esconde com receio, porque a vida assim o obriga...será? Talvez...tanta imposição, tanta regra, tantos preconceitos induzem na infelicidade generalizada do ser humano...e tu...mais um que prefere esconder o que sente. E? Escuridão, ansiedade, tristeza, incerteza perante a certeza do que sentes.

Escondes e vives dia após dia na mais profunda angústia e com isso arrastas contigo todos os que te são queridos. O teu sonho, o sentimento que nasceu, sente lo como ninguém e deseja-lo, pelo sentimento em si e porque renasces. Voltas a ser tu, aquele que um dia acreditou na magia do arco-íris. Aquele que contempla a vida como uma dádiva a cada segundo e não como uma obrigação à qual devemos limitar-nos simplesmente através de meios de sobrevivência. No amor, encontramos a paz. Voamos. Renascemos. Embalamos a alma numa melodia única. Então...fará sentido...continuares assim. Luta...luta pelo amor que sentes. A paz que procuras nele reside. O ser humano precisa de amar e ser amado...é a sua essência de vida, que transcende tudo.

Acredita em ti, acredita no sentimento que existe...voa, mas desta vez de olhos abertos. Pois só assim, serás tu, aquele de quem saudades sentes e negas ter.

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