terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sentimos

Sentimos que existimos, sentimos que respiramos, sentimos que nos deliciamos com um simples sorriso, sentimos que queremos amar e ser amados, sentimos saudades na solidão, sentimos a dor agonizante, sentimos esperança, sentimos o sonho, sentimos recordando, sentimos momentos únicos, sentimos e queremos sentir mais...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Guardar Palavras

Guardar palavras
pensamentos
como se apenas no silêncio
tivessem razão de existir
silêncio escuro
varrido por lágrimas
no sufoco que existe
em guardar...palavras
que perturbam
ser que existe
ser que sou eu
mas escrevê-las
ou ao vento segredá-las
pode tempestade desencadear
...revolta de dor
que no fim guardo
tentando esconder
porque de tanto amar
não o quero perder
...
fico sentada
escutando o silêncio
sonhando com o que sempre sonhei
e cada vez mais sinto o desespero
pelo dia que mais longe parece existir
Não quero sofrer
muito menos magoar
com o egoismo que sinto
por isso no silêncio escondo
...suspiro

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tu és magia no olhar

Tu és magia no olhar
Aroma que respiro
Toque que sinto
Embalo o meu coração
Num amor que me faz voar
Sentir...e simplesmente amar
Beijo a tua alma
Saboreio o teu sorriso
Entrego-te o meu eu
completo no teu eu

domingo, 13 de setembro de 2009

Serás sempre

Serás sempre aquele que
iluminou o meu coração

Será sempre aquele
para quem os meus olhos se abriram

Serás sempre
recordação presente de futuro sonhado e real

Serás sempre
sentimento de ternura que perdura

Serás sempre
anjo azul, doce e delicado
por mim amado

sábado, 22 de agosto de 2009

Suspiro de cima do Castelo


Suspiro de cima do castelo olhando para o horizonte Espera angustiante sem sentido a distancia receio o tempo que lento me agoniza teu sorriso desejo sentir palavras ouvir de sentimento quente aquele que sentes

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Em ti...

Em ti encontro parte de mim
Em ti sinto o meu eu reflectido
Em ti respiro a calma do que sinto
Em ti recupero o que um dia perdi
Em ti encontro o amor que me forças dá
Em ti me envolvo na doçura do que sou

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O nosso eu

O nosso eu...em constante mudança...seguindo o ritmo de uma vida num tempo que corre sem parar...o nosso eu...desperto nos sentidos que por vezes negamos sentir...o nosso eu...confuso e louco na loucura que afinal é dos outros e não nossa...o nosso eu...que procura o conforto e alegria do que é simplesmente viver...o nosso eu...receoso mas destemido nos momentos mais inesperados...o nosso eu...aquele que embalamos com sorrisos e lágrimas...o nosso eu...aquele que realmente dá significado a um sorriso...o nosso eu que combatemos por vezes...o nosso eu...que moldamos ao que os outros são...o nosso eu...livre e maravilhoso que libertamos de uma prisão de opressões sem sentido...o nosso eu...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Aos meus pequeninos

Aos meus lindos…Cujas saudades me apertam o coração…

De sorrisos apaixonantes

Embalam-me cada momento

Na delícia do que é ser criança

Na maravilha do que é ser mãe

Preenchem o vazio

Com brincadeiras e rabinices

Vão crescendo para o mundo

Ensinando a mãe e todos

Que a vida é doce

Na descoberta das emoções

Na simplicidade da vida

Que constroem com cor

Num arco-íris sem igual!!!

Obrigado meus pequeninos!!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Amor que se tece em teia

Amor que se tece em teia

Amor sentido e profundo

Ternura de profunda vida

Ternura nos teus olhos brilhante

Paixão que não se traduz cadeia

Paixão no calor vivida

Incerteza de uma lágrima sumida

Incerteza da tua ausência sentida

Sonho que o medo fecunda

Sonho que alimenta a vida

Futuro que desponta noite

Futuro indesejado a sós

Presente que atroz, circunda

Presente que não desejo

Passado, como um exausto açoite

Passado que o levou


(uma brincadeira entre mim e um grande amigo...até ficou engraçado!!!!)

São momentos

São momentos...
Mistérios desvendados que emsombram
incertas certezas
de um tempo distante mas no presente
abismo que não existe
sonhos nunca sentidos
ilusões fingidas
em correntes arrastadas
desencontros em lugares inexistentes
Loucura que arrasta
caminhando sozinha
invoca o que perdeu
na saudade de nunca o ter tido.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Quero sentir o silêncio

Quero sentir o silêncio
da paz de alma que anseio
nos dias tortuosos que correm
neste rio por onde navego
contrariada
Tento alcançar a margem
mas terrenos pantanosos encontro
Repletos de armadilhas
que me sugam a vida
Sigo na esperança
de terra firme encontrar
terra que num sonho um dia vi
na ternura de um sorriso
que perdi

Todos nós algures...

Todos nós algures perdemos alguém que amamos e nesses instantes sentimos que muito ficou por dizer…sofremos em silêncio as palavras omitidas ou sorrisos escondidos que o tempo por vezes nos rouba.
Deixamos sempre uma palavra doce, um abraço de ternura para o dia de amanhã quando afinal esse dia num futuro pode apenas ser preenchido pelas recordações que nos ficam mas não preenchem o espaço em vazio deixado para trás por essa pessoa que nos preencheu o coração de alguma forma.
Todos os dias penso em dizer aos que me rodeiam palavras de agradecimento pelo carinho e ternura com que me envolvem…e quando dou por mim o tempo voou e dou por dito o que não disse ou por feito o que não fiz…
Porque será que deixamos sempre algo para dizer…porque será que não acordamos de manhã e vivemos como se fosse o últimos dia das nossas vidas celebrando a dádiva de uma amizade ou de um amor.
Porque na nossa realidade de seres humanos, andamos demasiado absorvidos com as nossas vidas numa luta diária de sobrevivência e muitas vezes esquecemos a simplicidade e maravilha da amizade e do amor!!!!

Sorriso tímido

Sorriso tímido
curioso e encantado
que espreita de longe
o meu ser envergonhado

Escondes segredos
Mágoas recentes
Temes o sentimento
Tu és alma carente

Devagar me aproximo
mas barreiras encontro
no teu eu receoso
do meu eu dorido

Teus olhos são doces
delicados e carinhosos
teus braços anseio
com a tua ternura sonho

Receio a distancia menor
teu olhar confunde-me
receio a rejeição
escondo-me na confusão


(quando não se tem mais nada que se escrever inventa-se ou talvez não)

Podes questionar o tempo

Podes questionar o tempo, podes questionar o sol, podes questionar a lua…que a resposta será sempre, o tempo corre, o sol irradia calor, a lua ilumina a noite…verdade irrefutáveis. Se queres questionar, questiona-te a ti. Pergunta a ti mesmo se quando sentes o tempo passar, sentes que perdes-te algo…se quando sentes o calor do sol na tua pele, sentes frio na tua alma…se quando a lua te ilumina se permanecesses na escuridão que te cega…

Quando os ventos sopram por vales

Quando os ventos sopram por vales
Verdejantes e extensos de aromas
Que penetram de forma doce no meu ser
Sinto o calor das emoções que percorreram
O meu corpo enquanto recordo dias passados
Numa mistura de intensos sabores
Sinto o cheiro da chuva que caí
E a terra que se delicia com cada gota
Deixando no ar um cheiro de memórias
Recentes e intensas
Que me envolvem na saudade
Da dor da distância
Um rio que corre pelo vale
Com calma e serenidade
Que abraça a vegetação
De forma suave e ternurenta
Como um abraço
De dois amantes
Que se amam e sentem
De forma única e especial
Com sentimentos que se conquistam
De forma mágica
E que tal como o rio
Deviam esses sentimentos seguir
Sem medo e receios
Vivendo cada segundo de forma real
Na razão que tal como o rio segue para o mar
Também o amor quando existe deve ser vivido
Deixar fugir o amor sem lutar é deixar
A alma morrer...

Imagina

Imagina um vaso no qual colocas terra…mas tens medo de semear algo, porque talvez não estejas preparado para a maravilha das cores da flor que possa germinar. Tu queres ver essas cores, mas achas que não mereces tal dádiva e por isso limitas-te a imaginar o vaso com a flor e nada semeias. Os dias vão passando e as sementes continuam no saco…chegas mesmo a pensar em deitar fora as sementes…para quê…se talvez o que plantares não dê fruto…ou seja flor… e assim continua o tempo que corre. Mas um dia reparas que a terra do teu vaso está com um aspecto diferente, deixando transparecer algo que quer nascer…tu ainda vais buscar água à cozinha, mas acabas por não a deitar no vaso…o mesmo receio de sempre…mas…todos os dias, a curiosidade e desejo levam-te a olhar para o vaso e um certo dia vês algo verde a aparecer…no início nem ligas, porque pensas que provavelmente é uma erva daninha que cresce fruto de uma semente trazida pelo vento. Deixas de olhar para o vaso convencido que nem vale a pena. Por alguma razão que não percebes porquê, voltas a espreitar movido pela ansiedade crescente que não se faz sentir, porque tu inibes ou contrarias o que sentes…e quando dás por ti a flor nasceu e as suas cores maravilham-te…mas tu não estavas preparado e tens receio, mas move-te um impulso que ainda contrarias porque vês a flor e agora queres tocar e sentir o seu aroma

A verdadeira beleza

A verdadeira beleza
reside na majestosidade
de um gesto
de um sorriso
de palavras repletas de certezas
No sentimento sentido
vivido, colorido

A beleza reside na luta
pelo eterno sorriso
pelo despertar de emoções
que nos marcam
nos fazem sonhar

A verdadeira beleza
de todos os seres humanos
é a forma como alimentam a alma
e de como com essa alma
conseguem iluminar
o céu com um arco-íris
diferente

Porque a verdadeira beleza
está na forma
como olhamos para as cores
e se quisermos
e se sem receios vivermos
vale a pena lutar...vale a pena amar

Se no silêncio te escondes

Se no silêncio te escondes
Desconfiado e curioso
Receando o que sentes
Porque sorris escondido
Na mistura de aromas
Confusos e maravilhosos

Sentes os gestos
Relembras palavras
Sentes a incerteza
Do momento
Que não esperavas
Mas sonhavas

Queres abraçar
Flor que nasce sem saber
No jardim que secou um dia
Cores que desapareceram
Levando a alegria saudosa
Incertezas sentidas
Angustia recordada

Mas algo desperta
Queres sentir
Deixar-te levar pela emoção
Sentir de novo
Sonhar e voar

Envolver o sorriso
Eterno e simples
Da flor que nasceu
De aroma sincero
E com uma cor diferente
Penetrou no espaço
Algures no teu ser perdido

No tempo que agora vivo

No tempo que agora vivo
Sinto uma paz enorme
Abraço a vida com calor
Na alegria que nasce de mim
Sinto o sorriso dos meus olhos
Sinto o azul do Céu
E respiro fundo com prazer
Porque nestes momentos
Sei que vivo e sou feliz!!!!

(Maio de 2009)

Vai londe o tempo...

Vai longe o tempo em que envergonhada espreitava pela janela escondendo o sorriso que negava ter ... Vai longe o tempo em que negava o que sentia com receio de aos olhos dos outros parecer uma estranha criatura...Vai longe o tempo em que desistia do sonho por me achar indigna do mesmo...Vai longe o tempo em que desviava o olhar do espelho por não me reconhecer nele...Vai longe o tempo...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Perturba-me o teu silêncio

Perturba-me o teu silêncio
Ausência de quem se esconde
Da realidade que sente

Perturba-me a tua dor
Que também minha é
No que sinto cá dentro

Perturba-me a fraca coragem
Que sentes em enfrentar
O mundo que te rodeia

Perturba-me sentir-me afastada
Pela razão que não existe
Em viveres o que sentes

Perturba-me a solidão
A que me forças
Pelo sentimento que por ti sinto

Perturba-me o aperto
Na saudade que sinto
Da tua ausência presente

Perturba-me o teu eu
Egoísta em parte
No talvez que me dizes

Perturba-me a falta de certezas
Quando por ti certezas tenho
…perturba-me…

(2009)

Ficas parado a olhar

Ficas parado a olhar para o que te rodeia
Sentes ansiedade e
uma confusão enorme
Fechas os olhos,
mas persegue-te a saudade
Move-te a vontade que o medo te prende
Recordas os momentos
Olhas para a porta ...
Na esperança de um sorriso
Sentes um impulso
Nervosismo da indecisão que te assola
Abres a janela, fumas um cigarro
E não pensas…
Deixas correr os pensamentos
Sorris e por vezes choras
Nessa aflição que te perturba
as noites de sono
Que não dormes
Temes
Não desejas sofrimento
Entras em conflito contigo
Porque saudades de ti tens
Desse teu eu que escondes
E agora?
O sentido de tudo isto?
Procuras respostas que não encontras
E…

Longe vai o tempo do passado

Longe vai o tempo do passado
Que recordo neste dia
Por entre lágrimas de dor
Por entre sorrisos de alegria
Momentos de uma vida
Que se alonga para um futuro
Entre receios repletos de solidão
Medos e anseios me isolam
Do mundo que me rodeia
Muralhas ergui como defesa
Para a dor que não quero sentir
Desilusão latente
Remoí este meu ser
Que se destrói interiormente
Pois de amor está carente
Misto de dor e de carência
Que me cega a um sorriso
Que talvez se esconda

Sinto o que sinto sem palavras se ouvirem

Sinto o que sinto sem palavras se ouvirem, sinto a paz do teu amor que me abraça e a confusão no teu ser instalada. De amor nunca pensas-te alimentar-te e sabes que é nesse amor que sentes que existes como ser que és. Finalmente talvez compreendas o que eu sinto quando digo que me sinto incompleta, porque de certa forma o teu eu funde-se no meu de uma forma que nem eu própria pensei ser possível, mesmo sonhando e suspirando todos os dias da minha vida, em que num momento no passado, apenas no meu mundo esse tipo de amor existia...mas estava errada...é possível duas pessoas neste mundo de loucos onde certos valores se perdem conseguirem de certa forma embalaram os seus seres ao som da doce melodia do amor e com isso simplesmente ser felizes, porque acredito que tudo é possível quando existe um amor verdadeiro.

(algures no tempo...)

Grito...silêncio

Grito...silêncio
Grito...escuridão
Grito...sem palavras
Angustia dilacerante
de quem luta já sem forças
pelo sonho perdido
sonho...
pedaço de felicidade
diluído pelas lágrimas derramadas
na dor da batalha
travada...
Desespero de quem
usa a máscara
encarnando personagens
criadas
disfarçando a dor
e luta...
Paz...
Dormir...
Se dorme sonha...
sonhar...
Mundo encantado
que tentou mostrar...viver na realidade...
Falha...
Desilusão...
...
Paragem no tempo
contam-se os minutos
Espera...paciente
Do nada...
Infelicidade que vive
Abismo...Salto
Traição...sentimentos
mágoa...
Dor...muita dor...solidão
perturbante que não pediu
Saudade...
....
Grito...abafado...
Estende a mão...
Pede consolo...amor...
Castelo desfeito
...Pedras que ergueu
...vento que destruiu...

Quando a vida te sorri - Texto a dois

Quando a vida te sorri, sorri para a vida
Não deixes que o tempo te ultrapasse e
Apenas na memória encontres o sorriso.

Ela concede-nos o milagre dos sentimentos na cor da sua essência.
E porque fugimos e nos escondemos?
Medo, loucura...
Preferimos a solidão perturbante
da negação do que sentimos
e deixamos simplesmente de sorrir.

Sufocamos nas lágrimas vertidas pela alma e
limitamo-nos a viver cada dia perdidos.
As cores da vida escondem-se
por detrás de um sorriso e cada sorriso é único

AS cores, sabores e sensações de um sorriso
Alma sufocada por medo de loucura A solidão...ilusão da negação
como aviso Lágrimas sentidas de um fogo que perdura...

Sombra de quem chega a um corredor esguio ansioso de desejo Sorriso que
ressoa no interior de um búzio modelado Tanto azul, tanto azul...brisas e perfumes de um beijo Murmúrios de quem sofre um aroma puro...quase depravado

Peso enorme...açoite que me faz curvado
Por quem sofres...perturbante...imenso
Solidão...essência de coração gretado
Forte ferida...de um horizonte suspenso
Milagre perturbante...imenso como a areia plana.

Deslumbramento da alma que a distancia não reduz O mundo é um sonho...suspenso de
delicia humana Pálpebras que se abrem, em cores de sorrisos nus

Tento arranjar explicação num livro imenso
A vida torna-se num vendaval que se
soltou De mim próprio fazer meu companheiro...unido...
intenso Sorriso que persigo e que a vida...ainda não esfarelou

Alma que existe...doce...completamente
Sorriso único...extrema quinta-feira
Alma, linda de cor na sua essência de gente Flor que perdura,
queira ou não queira
(2008 - Texto escrito por mim e por um Grande amigo)

Talvez...

Talvez num mundo diferente

Talvez sob o olhar indiscreto da lua

Talvez num momento que não este

Talvez movas montanhas por amor

Porque nesse dia compreendas

Que sem amor a vida não tem sentido

Talvez um dia…

Talvez um dia te recordes do teu eu

Que perdes-te algures

Talvez um dia num grito silencioso

Sintas saudades de um sorriso

Que te fazia renascer

Talvez um dia nas memórias perdidas

Talvez algures na tua alma esquecida

Sintas a força que negas-te ter

Talvez…

Fecha os olhos

Fecha os olhos e inspira fundo. Imagina-te a voar. Sente a leveza desse voo e embala a tua alma enquanto varres o céu azul. Vislumbra do alto as cores que a mãe natureza nos oferece. Sente os aromas que se misturam no ar e deixa que os mesmos invadam o teu ser. Um calor, uma sensação de bem-estar invade-te. Sentes a liberdade que o teu ser anseia...abre os olhos. Olha à tua volta e pensa...sonha...mas sente o sonho e não o deixes fugir. Nele reside o teu eu, aquele que espreita timidamente por vezes, mas que se esconde com receio, porque a vida assim o obriga...será? Talvez...tanta imposição, tanta regra, tantos preconceitos induzem na infelicidade generalizada do ser humano...e tu...mais um que prefere esconder o que sente. E? Escuridão, ansiedade, tristeza, incerteza perante a certeza do que sentes.

Escondes e vives dia após dia na mais profunda angústia e com isso arrastas contigo todos os que te são queridos. O teu sonho, o sentimento que nasceu, sente lo como ninguém e deseja-lo, pelo sentimento em si e porque renasces. Voltas a ser tu, aquele que um dia acreditou na magia do arco-íris. Aquele que contempla a vida como uma dádiva a cada segundo e não como uma obrigação à qual devemos limitar-nos simplesmente através de meios de sobrevivência. No amor, encontramos a paz. Voamos. Renascemos. Embalamos a alma numa melodia única. Então...fará sentido...continuares assim. Luta...luta pelo amor que sentes. A paz que procuras nele reside. O ser humano precisa de amar e ser amado...é a sua essência de vida, que transcende tudo.

Acredita em ti, acredita no sentimento que existe...voa, mas desta vez de olhos abertos. Pois só assim, serás tu, aquele de quem saudades sentes e negas ter.

Assusta-me o tempo...

Assusta-me o tempo...

Se tentamos agarrá-lo foge-nos por entre os dedos
E sentimos que momentos ficaram sem ser saboreados
na plenitude e maravilha dos mesmos.

Se ansiamos que nos ultrapasse sentimos a eternidade dos segundos
misturada na ansiedade da espera que teima em de longe espreitar por detrás
do momento que queremos.

Incerto mas certo este tempo da vida
...mesmo na ansiedade do tempo que voa ou que repousa
crescemos e vivemos
sentimos...existimos!!!!

Fecho os olhos...

Fecho os olhos e ...vejo imagens que me comovem...recordações de tempos passados revistos sem nostalgia, mas com um enorme amor...puros momentos de ternura numa cumplicidade que julguei ser impossível e, mesmo só existir nos livros que leio...perco-me nesses livros romanceados não pelo romance em sim, mas pela beleza dos sentimentos...sentimentos que senti e sinto...sentimentos que me fazem sorrir e querer abraçar o Céu pela felicidade que sinto...podem ser apenas imagens mas enquanto as sinto é como se o meu eu fosse mais uma cor do arco-íris...maravilhoso...sentir um sorriso que se esboça no meu rosto...sentir que finalmente pelo que sinto descobri o que neguei ser...e se no passado era doloroso, por querer embalar e sentir a harmonia eterna do sentimento que sentia se perdia ao abrir os olhos, sei agora que mesmo com os olhos abertos posso continuar a sentir e a viver do sentimento que respiro e para o qual me entrego não só pelo que realmente sou mas pela paixão de viver que recuperei um dia!

(2009)

Paz no olhar de doçura encantado

Paz no olhar de doçura encantado
Majestoso brilho de um sorriso
ternurento e apetecido
Alegria simples da vida
que encanta a lua e o sol
Diferente de tudo
ser sensível e apetecível
Melodia soante
penetrante na alma
Visão deslumbrante
mágica e única
num olhar profundo
encantado e diferente
Delicado ser
que vislumbra o mundo
num reino de sonhos
com pensamentos diferentes
únicos ao olhar
dos poucos contemplados
Transmite amor
e muita emoção
a quem o seu coração abre
Verdadeira nos sentimentos
Ama intensamente
lutando contra as adversidades
dos momentos incertos
porque acredita no amor
porque acredita que por ele deve lutar

(Novembro de 2006)

Sempre que sonho...

Sempre que embalo em sonhos
consigo voar alto com a imaginação
sou quem escondo da realidade louca que me rodeia
Encontro a paz interior
de uma alma sedenta de amor
que se perde na tristesa da desilusão...da solidão
Nos meus sonhos sou princesa amada
que encontra o conforto
na ternura de um abraço repleto de carinho
Fica o meu ser completo
despertando do deserto do vazio
Por isso sonho e muito
e espero pelo dia
em que este sonho se torne realidade
porque se de amor vivemos
quero viver para amar e ser amada!!!!!

Se tu voltares...

Se tu voltares…
Tu não voltas…abandonas-te o momento
Deixando para trás um rasto de dor
Uma ferida aberta pelas tuas palavras
Lágrimas que escondo
Na raiva e angustia que sinto
Ofereci o meu amor ao teu sabor
Vivi momentos de cor
Voei com a imaginação
Sonhei com paixão
Ofereci-te a maior dádiva
Um amor sem limites
Para o qual não encontro explicação
Com palavras e gestos teus
Embalei o meu ser
Acreditando ter sido abençoada
Ilusões que criei dizes tu
Ilusões…que alimentas-te
E…no rescaldo do momento
Num sentimento que não desaparece
Ou talvez sim com o tempo
Espero ainda por ti
Mesmo sabendo que tudo será igual
Se tu voltares…
Força tenho de ter
Para combater o que sinto
Sentido inexistente em abrir-te
Meus braços sedentos de calor
Mesmo na solidão angustiante
O amor é estranho
Nas emoções sentidas
Na loucura das acções
Mesmo quando o mesmo é falso
Esquecemos a razão
Lançamo-nos na confusão da loucura
Inaceitável pela racionalidade
Que aconselho a outros
E que não aceito para mim
Se tu voltares…
Tu não voltas!!!!!

Ano 2008 - Algures no tempo deste ano num momento certo na incerteza do que sentia

Doce beijo eterno

Doce beijo eterno
Em meus lábios sentido
Abraço que anseio
No meu leito frio
Da tua ausência sentida
Recordação recente
Embrulhada na confusão da mente
Pensamentos dispares
Alma que perde o brilho
Na saudade que sente
Perco a razão
Embalo o sentimento
Volto a sonhar
…sem razão

(2008)

Seres Puros

Seres puros que vivem cada dia
descobrindo o mundo
enquanto aos meus olhos crescem
na doçura do que são.
Alegram o meu ser
e alimentam a minha alma
com um amor único
que jamais sonhei ser
tão mágico e grandioso.
Cada sorriso, cada abraço
cada ternura fazem-me sentir especial
pelo amor que me têm.
Abençoada fui no dia em que nasceram
na magia do que é ser mãe.
Aos meus filhos
e eterna gratidão pela felicidade que sinto
e por saber que sempre mas sempre
sorrirei no seu amor
E sentirei um grande orgulho em ser MÃE!!!!

A vida pode não ser um mar de rosas...

A vida pode não ser um mar de rosas
Mas apreciar a beleza dos sentimentos e
Vivê-los com a alma
Dá-nos força e desejo de querer acordar amanhã.

E quando acordamos e recordamos
Os nossos olhos brilham
O nosso coração bate com mais força
E sentimos a nossa face esboçar
Um sorriso lindo e único

Acordar todas as manhãs para um novo dia
Também nos abre as portas
Para a descoberta do que ainda não vivemos
Para fazer-mos o que sonhamos
Ou simplesmente fazer-mos o que
Ontem deveríamos ter feito

Todos os dias novas cores descobrimos
No amor da família e na amizade dos nossos amigos
Sem eles não faria sentido vivermos
Sem eles tudo fica escuro
Por isso em cada manhã lutamos
E damos o melhor de nós a todos
Os que a alma nos aquecem.

É bom acordar, viver e amar!!!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

As primeiras chuvas

As primeiras chuvas…o aroma da terra molhada…um vento que brinca com as folhas…uma flor que abre as suas primeiras pétalas, num ciclo de renascimento resplandecente que a mãe natureza nos oferece todos os dias. Vivemos tão mergulhados na vida que levamos que sem dar-mos por isso, as pequenas maravilhas da vida nos passam despercebidas. Deixamos de sonhar, quando um arco-íris aparece no céu. Deixamos de sentir a chuva a cair na pele, deixamos de voltar a cara para o céu, deixando que aquelas minúsculas gotas nos acariciem a face. Como estes, muitas mais momentos nos passam ao lado e já digo ao lado porque nem damos conta deles. Temos demasiadas preocupações, receios e ansiedades que nos atiram para uma espécie de sub-mundo. O sonho, a fonte de energia sublime perde-se e com ele somos apenas seres humanos que se limitam a sobreviver. Deixamos que existir como seres puros e sublimes que respiram as cores da primavera, saboreiam uma lareira acesa em pleno Inverno, abraçam os primeiros raios do sol pela manhã fresca, vibram com a amor e sentem a amizade.
Porque nos fechamos e nos consumimos limitando-nos a sobreviver…onde estarão os guerreiros e guerreiras de outrora que enfrentavam o mundo sem medo, que se batiam por sentimentos e lutavam por sonhos. Onde se esconderam os verdadeiros tesouros da vida, o sorriso, o olhar inocente, a palavra meiga, o calor de um abraço? Algures…e por vezes mais perto do que imaginamos. Estamos tão cegos que perdemos a capacidade de sentir e quando voltamos a sentir, fugimos…porque não acreditamos…mas de longe espreitamos desconfiados…e sem darmos por isso, uma força vinda da profundeza do nosso ser nasce novamente. Numa ansiedade crescente, voltamos a dançar para a melodia da vida…porque a vida é amor e o ser humano sem amor, perde-se no tempo da solidão perturbante.
Deixem que a vida vos abrace, não pensem no amanhã, sintam o presente. Não fujam dos sentimentos e saboreiem a doçura dos mesmos. Deixem que as lágrimas de alegria corram pelas vossas faces, porque uma alma feliz é a luz do caminho de tantos que se perderam. Abram os olhos…deixem novamente correr nas vossas veias a emoção dos sentimentos…porque o presente existe!!!!

(Novembro 2008)